A única diferença entre um nada e um quase é a expectativa.
Uma pedra a menos não dá o direito de gritar "bingo!". A proximidade entre a trave e a rede não garante o gol. O sorriso da Miss Simpatia não bate a cintura fina da primeira vencedora do concurso. A intenção da piada não garante os risos. Quem quase compra, não leva para casa. Quem quase ama não vê o charme de voltar a ser ridículo. Quem quase vai chega tão longe quanto quem nunca desejou sair do lugar.
O quase é o consolo de quem arrisca, mas tem o mesmo gosto da derrota.
Medalha de prata para o primeiro perdedor.
13 de outubro de 2010 às 12:52
Como se faz para deixar de ser um perpétuo quase?
13 de outubro de 2010 às 18:06
Prata, realmente!
15 de outubro de 2010 às 19:41
Eita! Fiquei confusa com minha vida. Quase ganhei essa medalha!
=D