Se um dia eu morrer, que seja assim
Sem pressa e sem dano, enfim
Ausente e inteira, em meio ao concreto
Brisa fresca no ambiente sedento
Que seja assim, um ramo de flor, muito de mim

(Túmulo abandonado no Cemitério Municipal de Guarapuava. Poesia na tarde sedenta)
Sem pressa e sem dano, enfim
Ausente e inteira, em meio ao concreto
Brisa fresca no ambiente sedento
Que seja assim, um ramo de flor, muito de mim

(Túmulo abandonado no Cemitério Municipal de Guarapuava. Poesia na tarde sedenta)
25 de outubro de 2010 às 00:34
Minhas rimas são sempre fracas, minha criatividade é nula e meus projetinhos de poesia saem sempre estilo pré-primário.
É só por isso que senti uma puta inveja branca ao ler esse post. só por isso.
1 de novembro de 2010 às 11:19
Lindo, Gra. E concordo com a Camis.
6 de novembro de 2010 às 06:21
A respeito da foto...
Como o tumulo pode ser abandonado
Se seu inquilino é fixo
O ali sepultado
Jaz a sombra do crucifixo
A flor que brota
O vento que sopra
A certeza que temos
Ao final de uma tarde
Todos descansaremos
Abaixo de uma lapide.
Que seja assim, em fim.
A espera do concreto sedento
Restou um ramo flor
Um sepultamento.