Às mocras, com carinho:

4 de dez. de 2008 - não enviada por CamilaRufine 6 comentários
É, meninas. Como diria seu Jammil (e uma noites): acabô-ô-uô-ôôô, a-ca-bou. Num piscar de olhos bem comprido, esses quatro anos voaram. E entre mortos, feridos, porres homéricos, conflitos existenciais, professoras babonas e militantes do movimento CDF, restou a nossa amizade-fodástica.

A história inacabada de cinco gurias diferentes que estão se tornando mulheres com personalidades próprias. Raridade hoje em dia, quando a maioria dos grupos de amigas parecem mais com sofás: todas de braços dados, com cabelos, roupas e idéias padronizados.

Lembram ontem, no nosso último Lulu, quando eu disse que não tinha parado pra pensar no depois? Pois é. Hoje eu pensei. Muito. E sabe qual foi a minha conclusão? Foda-se essa cidade fria e suas baladas estritamente sertanejas. Dane-se a Unicentro. À merda os bofes e relacionamentos-bem-ou-mal-resolvidos. Sentirei mesmo é a falta de vocês.

Da gargalhada e a cara de desprezo quando alguém faz alguma coisa patética, da Japa. Da Katy pedindo 'garçom, traga uma porção... de copos!'. Das festas-sem-rumo e das partidas de squash com a Sarinha. De fazer quase tudo ao lado da Jack...

Na verdade, eu não sentirei só falta das coisas boas. Com o passar do tempo, acharei lindos até nossos piores momentos. Os tombos nas festas. As brigas por divergência de opinião. As fofocas isoladas. As TPMs em conjunto...

Mas chega de pieguice. Nós nos veremos na formatura e deixarei pra lá o drama mor. Aí terei como culpar o excesso de bebida e algum cisco imaginário. E como não combina comigo ser sentimental, termino essa carta curta e grossamente.

Bem assim: tchau.

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