Não é fácil quando alguém vai embora e nós ficamos. Não, quando queríamos que essa pessoa ficasse.
É impossível resistir. Revisamos a memória em busca de sinais de desonestidade, bigamia, desinteresse, abdução ou psicopatia na pessoa que partiu. Investigamos páginas sociais na internet, ficha na polícia, amigos, vizinhos, o nome no Serasa... tudo, à procura de um indício.
Precisamos de provas de que aconteceu algo muito grande. De que só por uma fatalidade alguém não quis ficar ao nosso lado. Sorte de quem encontra alguma justificativa. Triste é, depois de tanta procura, constatar que a resposta mais plausível é a de que nós é que não demos nenhum motivo razoável para que o outro ficasse.
É impossível resistir. Revisamos a memória em busca de sinais de desonestidade, bigamia, desinteresse, abdução ou psicopatia na pessoa que partiu. Investigamos páginas sociais na internet, ficha na polícia, amigos, vizinhos, o nome no Serasa... tudo, à procura de um indício.
Precisamos de provas de que aconteceu algo muito grande. De que só por uma fatalidade alguém não quis ficar ao nosso lado. Sorte de quem encontra alguma justificativa. Triste é, depois de tanta procura, constatar que a resposta mais plausível é a de que nós é que não demos nenhum motivo razoável para que o outro ficasse.