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Amores de juventude marcam, Tiago. Principalmente quando a gente sabe que fez besteira, admite que se arrependeu, mas não tem coragem de tentar mais uma vez. E o tempo passa, pessoas morrem, outras nascem, algumas crescem e outras ficam cada vez mais amarguradas com a vida que deveriam ter vivido e deixaram de lado por causa de limitações que nem mesmo existiam. Fizemos isso? Eu, por um tempo, quem sabe...
Desde aquela carta que eu não deveria ter mandado, mas que sei que você ainda guarda, muita coisa aconteceu. Quase cinco anos. Já?
Eu fui embora, achei que tinha encontrado o alguém, não nos falamos mais, tive a grande desilusão da minha vida e, depois, um filho para me salvar disso tudo. E nesse tempo todo, o que você fez? Ainda guarda um pouco de si somente para mim?
Eu já não sei. Nem mesmo sei se a gente um dia, assim, quem sabe, vai ficar junto de novo. E talvez eu não queira isso (sim, certas coisas nunca mudam), mas outras eu penso que sim e fico pesando os prós e os contras dessa volta ao passado, sem saber se fico ou vou, ainda com o mesmo medo de antes, um medo que não se explica, de tão bobo que é, mas que permanece ao tempo, ao mesmo tempo que voltei hoje de manhã com aquele abraço e a felicidade que senti nos seus olhos.
Sim, eu continuo estranha e boba, a mesma que você conhece desde criança.
Amores de juventude marcam, Tiago. Principalmente quando a gente sabe que fez besteira, admite que se arrependeu, mas não tem coragem de tentar mais uma vez. E o tempo passa, pessoas morrem, outras nascem, algumas crescem e outras ficam cada vez mais amarguradas com a vida que deveriam ter vivido e deixaram de lado por causa de limitações que nem mesmo existiam. Fizemos isso? Eu, por um tempo, quem sabe...
Desde aquela carta que eu não deveria ter mandado, mas que sei que você ainda guarda, muita coisa aconteceu. Quase cinco anos. Já?
Eu fui embora, achei que tinha encontrado o alguém, não nos falamos mais, tive a grande desilusão da minha vida e, depois, um filho para me salvar disso tudo. E nesse tempo todo, o que você fez? Ainda guarda um pouco de si somente para mim?
Eu já não sei. Nem mesmo sei se a gente um dia, assim, quem sabe, vai ficar junto de novo. E talvez eu não queira isso (sim, certas coisas nunca mudam), mas outras eu penso que sim e fico pesando os prós e os contras dessa volta ao passado, sem saber se fico ou vou, ainda com o mesmo medo de antes, um medo que não se explica, de tão bobo que é, mas que permanece ao tempo, ao mesmo tempo que voltei hoje de manhã com aquele abraço e a felicidade que senti nos seus olhos.
Sim, eu continuo estranha e boba, a mesma que você conhece desde criança.
23 de setembro de 2008 às 14:56
E é por isso que eu te amo, Graci. Por causa da Graci boba e encantadora de sempre!
23 de setembro de 2008 às 17:35 Este comentário foi removido pelo autor.
23 de setembro de 2008 às 17:46
Graci, você SIM, consegue escrever cartas de verdade.
Até senti o papel, o sentimento.
/inveja