Posted in Desabafo, Para alguém bem perto, Sete chaves
Dona Camis...sabe, eu não sou mãe, ainda... e sei que nem deveria comentar em algo assim tão íntimo, mas vamos lá.às vezes é muito mais fácil pra gente entender... mesmo que a gente não aguente mais, que a gente se estresse, que a gente não queira entender mais nada.mas é que os pais sempre idealizam a gente... e, mais que ninguém, eles sempre esperam mais da gente que os outros. mais até que a gente sabe que a gente pode... porque se a gente pudesse tudo que eles acham que a gente pode...e não ache ruim se ele se incomodam por descobrirem um facezinha da gente que a gente não gosta de mostrar... é que, pra eles, a gente é o melhor deles. tudo que eles tinham de bom, investiram na gente... aquele lance de minha filha vai ser melhor que eu, vai ser médica (porque é bem mais fácil ter estabilidade como médica que como jornalista, convenhamos...:P), vai ser magra (porque eles sabem que a gente não se sente feliz em não entrar naquele jeans que amamos), vai ser a mais inteligente, a mais bonita, a mais amiga, a mais confiável, a mais tudo...e, às vezes, quando eles percebem que não é do jeito deles... que o melhor deles mesmos já não é parte deles... talvez doa um tanto que a gente só pode imaginar...descobrir, mesmo, a gente só vai saber quando - e se!!! - passar pela mesma situação...por isso, minha amiga, entenda. e, aos poucos, mostre pra eles que a Camila que você é também é maravilhosa, à sua maneira. Talvez não como eles esperavam, mas como você é. e, no final das contas, é o que importa...se cuida, querida!beijo!
Camislaine...Talvez já tenhamos falado demais sobre seu texto no msn, antes mesmo desse texto aparecer no blog, mas este é assunto que não se esgota, por mais que a gente tente esgota-lo. E também é assunto que sabe doer, justamente porque a gente não quer que eles sintam dor e decepção, o que é uma droga, pq se não nos importássemos, não dava tanta discussão.Ás vezes eu sinto que faço coisas que não deveria, falo o que não poderia também. E depois penso que eu não deveria ter feito, enfim... Não sei... Vamos construir um conceito e uma solução para esse dilema, que também atormenta minha vida.
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22 de setembro de 2008 às 11:33
Dona Camis...
sabe, eu não sou mãe, ainda... e sei que nem deveria comentar em algo assim tão íntimo, mas vamos lá.
às vezes é muito mais fácil pra gente entender... mesmo que a gente não aguente mais, que a gente se estresse, que a gente não queira entender mais nada.
mas é que os pais sempre idealizam a gente... e, mais que ninguém, eles sempre esperam mais da gente que os outros. mais até que a gente sabe que a gente pode... porque se a gente pudesse tudo que eles acham que a gente pode...
e não ache ruim se ele se incomodam por descobrirem um facezinha da gente que a gente não gosta de mostrar... é que, pra eles, a gente é o melhor deles. tudo que eles tinham de bom, investiram na gente... aquele lance de minha filha vai ser melhor que eu, vai ser médica (porque é bem mais fácil ter estabilidade como médica que como jornalista, convenhamos...:P), vai ser magra (porque eles sabem que a gente não se sente feliz em não entrar naquele jeans que amamos), vai ser a mais inteligente, a mais bonita, a mais amiga, a mais confiável, a mais tudo...
e, às vezes, quando eles percebem que não é do jeito deles... que o melhor deles mesmos já não é parte deles... talvez doa um tanto que a gente só pode imaginar...
descobrir, mesmo, a gente só vai saber quando - e se!!! - passar pela mesma situação...
por isso, minha amiga, entenda. e, aos poucos, mostre pra eles que a Camila que você é também é maravilhosa, à sua maneira. Talvez não como eles esperavam, mas como você é. e, no final das contas, é o que importa...
se cuida, querida!
beijo!
23 de setembro de 2008 às 15:07
Camislaine...
Talvez já tenhamos falado demais sobre seu texto no msn, antes mesmo desse texto aparecer no blog, mas este é assunto que não se esgota, por mais que a gente tente esgota-lo. E também é assunto que sabe doer, justamente porque a gente não quer que eles sintam dor e decepção, o que é uma droga, pq se não nos importássemos, não dava tanta discussão.
Ás vezes eu sinto que faço coisas que não deveria, falo o que não poderia também. E depois penso que eu não deveria ter feito, enfim... Não sei... Vamos construir um conceito e uma solução para esse dilema, que também atormenta minha vida.