Crescemos juntas.
Entre nós algumas árvores, uma cerca, a velha gruta assombrada, além da sua e da minha mãe chamando para voltar para casa.
Fizemos piqueniques, brincamos de casinha no mato, exploramos um pântano tantas vezes, levamos bronca pela roupa suja simultaneamente. Eu da minha, você da sua mãe.
Comemos pitangas, peras, pêssegos, você também gabiroba. Que pavor eu tinha daquelas frutinhas amarelas! Eu podia até odiar, mas não era empecilho, resolvemos ser amigas para sempre.
Compramos bicicletas, pedalamos, começamos a jogar bola.
As duas, sempre as duas, todo mundo distinguia, mas sabia que o time era um só.
E passaram quantos, sete anos?
O suficiente para eu falar de você para alguém e ter de explicar quem você era, mesmo ele sabendo tanto de mim, não era para ser desse jeito. Entre nós, hoje mais que algumas árvores e a gruta: um abismo vindo não sei de onde.
Agora gosto de gabirobas
Entre nós algumas árvores, uma cerca, a velha gruta assombrada, além da sua e da minha mãe chamando para voltar para casa.
Fizemos piqueniques, brincamos de casinha no mato, exploramos um pântano tantas vezes, levamos bronca pela roupa suja simultaneamente. Eu da minha, você da sua mãe.
Comemos pitangas, peras, pêssegos, você também gabiroba. Que pavor eu tinha daquelas frutinhas amarelas! Eu podia até odiar, mas não era empecilho, resolvemos ser amigas para sempre.
Compramos bicicletas, pedalamos, começamos a jogar bola.
As duas, sempre as duas, todo mundo distinguia, mas sabia que o time era um só.
E passaram quantos, sete anos?
O suficiente para eu falar de você para alguém e ter de explicar quem você era, mesmo ele sabendo tanto de mim, não era para ser desse jeito. Entre nós, hoje mais que algumas árvores e a gruta: um abismo vindo não sei de onde.
Agora gosto de gabirobas
13 de dezembro de 2010 às 00:46
Ah, esses abismos. :/
Welcome back, graci.
13 de dezembro de 2010 às 09:37
É incrível isso, né, Gra?! Também comigo foram criados abismos que eu não imaginaria...
Ainda bem que tenho você, amiga. Te amo.