De partida

30 de jul. de 2009 - não enviada por Graci
Faz meses que não leio seus e-mails. Não me julgue como invasiva, só porque os li durante alguns anos. No máximo, consegui umas dores profundas, porque, por sorte, a maioria era spam. Mas acontece que agora nem lembro mais de entrar nos seus domínios eletrônicos.

Você continua lá, no passado, de onde não poderá sair para algo mais que um sorvete. Eu permaneço no mesmo lugar de sempre, sem saber em que pé da história estou. Ainda não parei para pensar no significado de meu esquecimento, apenas o percebi há alguns minutos e escrevi sobre, para... Não me peça motivos específicos. Continuo efêmera e dicotômica, não precisa jogar isso na minha cara.

“E vivemos partindo, eu dela e ela de mim, enquanto breve vão-se os anos
Para a grande partida que há o fim, de toda a vida e todo amor humanos
Mas tranquila ela sabe – e eu sei tranquilo
Que se um fica, o outro parte a redimi-lo”

(Vinicius, talvez não literal, mas como eu me lembro, como eu me sinto comigo)

1 Response to "De partida"

  1. Camila Rufine Says:

    Pense que, enquanto isso, sua caixa de e-mails bomba. Sempre bombou. ;)

    Bjos, graci.